domingo, 28 de agosto de 2016

NY, MUSEUS E ESPETÁCULOS IMPERDÍVEIS



Desde a  primeira vez que fui a Nova York,ainda adolescente,senti algo inexplicável.A cidade pulsa nas veias,uma diversidade de raças,línguas,tudo.Ela se recicla a cada estação.É uma evolução constante.

Decidi nesse post falar dos museus que visito sempre e dos espetáculos que gosto de assistir.

MUSEUS
O mundo da arte em NY é excepcional,uma variedade incrível.
O meu favorito é o Metropolitan Museum , onde a sala que mais me encanta é a do Templo de Dendur,que foi trazido do Egito em 1978 como agradecimento aos EUA pela ajuda na restauração de monumentos históricos.


O Museu de História Natural também é incrível,lembro que quando as crianças eram pequenas,passávamos o dia inteiro por lá.


Se você procura por arte moderna,o MOMA é parada obrigatória , apesar de que o meu andar favorito não é o de arte moderna,e sim, a sua coleção permanente , aonde você consegue ver num só andar de Monet a Salvador Dali.Não deixem de parar na lojinha do museu,coisinhas super legais.


Outro museu que,na minha opinião é mais legal por fora, é o Guggenheim, onde o prédio é um verdadeiro patrimônio arquitetônico,com autoria de Frank Lloyd Wright.

Nas últimas viagens, conheci alguns museus que fazem parte do Met, mas que não são tão visitados.
Um deles , o Met Cloister, que fica distante ,  vale muito conhecer. Dedicado a arte e arquitetura da Europa, na idade média. Fica num prédio lindo em cima de uma colina lá na parte norte west de Manhathan.



Outro museu que também faz parte do Met, e fica no Upper West Side é o Met Breuer, que fica num prédio que é um marco da arquitetura na Madison Av.


E  o moderno Whitney Museum, localizado no final da High Line. O prédio também é incrível e as exposições que lá acontecem são maravilhosas. A última que fomos foi do Andy Warhol.



ESPETÁCULOS
A maioria das pessoas quando se fala em espetáculos em NY  associa aos musicais.É claro que eles são imperdíveis,lembro do meu primeiro musical,Evita,fiquei encantada,nunca tinha visto nada igual.
Depois dele, assisti Annie,Fantasma da Ópera,Rei Leão,Homem Aranha,Wicked,Jersey Boys,Book of Mormon, School of Rock,Anastacia, Aladin, Hamilton.
Compro sempre meus ingressos aqui mesmo do Brasil pela internet.
Mas NY tem mais que musicais , para quem gosta de música clássica como eu,o Lincoln Center é o programa.O  Avery Fisher Hall é a residência da Orquestra Filarmônica de NY e a Metropolitan Opera House ,que vale conhecer,mesmo que você não goste de ópera.Assistimos a Madama Butterly da última vez.Que espetáculo lindo.Música e figurino maravilhosos.



O Carneggie Hall também tem espetáculos incríveis.
Das casas de jazz,recomendo o Blue Note no West Village , e o Jazz at Lincoln Center,no Columbus Circle, no 11o andar do Time Warner Building,onde o fundo do palco é nada menos que uma parede envidraçada com uma vista indescritível do Central Park.


ESPORTE
Não poderia faltar aqui, assistir a um jogo no Madison Square Garden. É um show.



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Suiça, queijos e chocolates - Zurique



E a viagem estava chegando ao fim.
Zurique era nossa última parada,de onde pegaríamos o vôo para São Paulo.
Foi uma pena que chegamos num domingo e na segunda era feriado nacional da Suiça.
Ficamos no Hotel Helmhaus Swiss Quality, um pouco longe da estação de trem, mas junto a todos os pontos turísticos ,lago ,restaurantes e lojas.Pequeno com atendimento personalizado.
Chegamos e, como de costume, já saímos para passear na cidade.Estava chovendo, mas como sempre, São Pedro parou a chuva para podermos passear.

Saímos em direção ao centro histórico ,Atlstadt,entre a Bahnhofstrasse e o rio Limmat,com seu casario lindo,igrejas fabulosas e  suas torres como as Fraumunster Kirche, St Peter Kirche e Grossmünster (a catedral).

Passeamos também pela Bahnhofstrasse,com suas lojas de grife,infelizmente ou felizmente fechadas.Tudo fecha nos domingos na maioria das cidades da Europa.Esta rua é o coração fashion de Zurique.Paramos na Confiserie Sprüngli,maravilhosa loja de doces e chocolates.A mais famosa confeitaria de Zurique desde 1836.

Seguimos em direção ao lago.Como voltou a chover,pegamos um tram em direção ao museu da FIFA.Recomendo conhecer,principalmente para nós brasileiros.Lembra muito o Museu do Futebol de São Paulo.Interativo,moderno,e bastante informativo.À noite,não poderíamos deixar de jantar no restaurante Zeughauskeller , comida suíça e alemã de qualidade,lotado.

Tem que reservar.No dia seguinte,feriado nacional e dia de partir.Saímos para um passeio pela borda do lago,conhecemos um jardim japonês bem bonito,voltamos para o centro histórico e assistimos a várias apresentações de bandas, e até de Alforn,um instrumento suíço ,considerado a trompa dos Alpes.



Assim,saudosos,deixamos a Suíça,um país lindo .

Referências:

https://www.helmhaus.ch/

http://www.zeughauskeller.ch/en/home
  

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Suíça,queijos e chocolates - Berna

Poucas cidades conseguiram manter suas características históricas tão bem preservadas como Berna,capital da Suíça.A cidade é linda,com seus muitos chafarizes,fachadas de arenito e ruas estreitas.

No Verão, nadadores experientes permitem-se ficar à deriva, deixando-se levar ao longo do limpíssimo rio Aare.





Ficamos no Hotel Allegro,do outro lado do rio,de fácil acesso à pé ou de tram, pois há uma parada bem em frente ao hotel.Gostei muito , confortável , sem sofisticação.

Saímos para passear a pé no centro.Começamos pelo relógio Zytglogge,torre do relógio que domina a rua central ,que é um verdadeiro shopping embaixo de suas arcadas.





Caminhar sob as arcadas ou fora delas é uma delícia, pois os seus muitos chafarizes estão no centro da rua.

Chegamos a Casa e Museu de Albert Einstein,que conta o período em que o gênio da física esteve em Berna, no início do século XX. Pequena ,mas interessante.

De lá, continuamos para as Casas do Parlamento, sede do governo Suíço . Vale a pena conhecer, mas é preciso reservar.Passamos lá pela manhã e reservamos lugar na visita da tarde .É necessário passaporte para passar pela segurança.

Após a visita,voltamos para a rua dos chafarizes e descemos em direção ao rio para conhecermos talvez o marco mais famoso de Berna, o Fosso dos Ursos. Lá uma família de ursos vive livremente. Muito fofo!

Junto ao Fosso,está o Altes Tradempot ,um restaurante e chopperia que é também típico de Berna.Uma delícia,apesar de turístico.

No dia seguinte,resolvemos conhecer a região de Emmentaler, que, como o nome já diz,é a região produtora do queijo emmental.




Fomos de trem na direção de Hasle - Rügsau,e de lá há um ônibus que leva até a fábrica.

Foi interessante,mas não sei se iria de novo,apesar de que o fondue que comemos no restaurante da queijaria foi MARAVILHOSO!


Infelizmente não tivemos tempo de conhecer o Centro Paul Klee, maior coleção mundial de obras do artista Paul Klee; o centro cultural projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano consiste num prédio formado por três seções em forma de onda. 

Era hora de partir para Zurich.






Suíça, queijos e chocolates - Lucerna

 Era hora de nos despedirmos dos Alpes.

E mais uma vez pegamos um trem,ou melhor,o trem, o GLACIER EXPRESS .O mais famoso trem da Europa.Liga Zermatt a Saint Moritz/Davos.

Uma viagem de 7 horas.O "trem rápido mais lento do mundo" é, em muitos aspectos, um superlativo: vagões panorâmicos de vidro que literalmente abrem perspectivas celestiais, diversidade ilimitada das paisagens ao redor.. É claro que há meios de transporte mais rápidos, mas nenhum é tão bonito e fascinante como o Glacier Express.



Não conseguimos fazer inteiro.Fomos em um vagão panorâmico até Andermatt,a metade do trajeto.De lá, fomos para Lucerna, via Goeschenen.


Chegamos à belíssima Lucerna.Ficamos no Hotel des Balances,com vista linda para a Kappelbruck,um dos cartões postais de Lucerna.



Vista do meu quarto


Com cenas pintadas, a Ponte da Capela (em alemão, "Kapellbrücke") constitui a peça central da paisagem urbana de Lucerna, sendo considerada uma das mais antigas pontes de madeira cobertas da Europa,acompanhada da torre de água em formato octagonal.



Casas históricas decoradas com afrescos enfileiram-se em volta das lindas praças da cidade. Não menos bonita, a Ponte Spreuer também se faz presente.

A Igreja Jesuíta do outro lado da ponte,estava fechada para reforma.Dizem que é linda por dentro.

Andamos muito,nos perdendo pelas ruas do centro de Lucerna. Não deixe de conhecer a Muralha e as Torres Musegg. 

A muralha medieval construída em Lucerne em 1386 está praticamente intacta. A igreja Hof e o monumento do leão.






Também um dos mais famosos pontos turísticos da cidade e trata-se de uma figura de leão esculpida na rocha, em memória aos mercenários suíços que morreram em 1792 durante a revolução Francesa. A escultura mostra um leão mortalmente ferido e expressa a dor da morte.













Das montanhas ao redor de Lucerna,escolhemos conhecer o Monte Pilatus,A Pilatus é a mais famosa e pode ser visitada através de um cable car ou através de um trem que possui a estrada de ferro mais íngreme do mundo!Subimos por um e descemos pelo outro.Uma dica,olhe sempre a câmera ao vivo situada no topo dos montes, para ver o tempo lá em cima e decidir se vale a pena subir.

Outras montanhas que merecem ser visitadas são: a Rigi, também através de bondinho que sai de Vitznau, o Monte Titlis e Stanserhorn , que possui um dos primeiros cable cars cabriolet do mundo,aquele que tem dois andares e o segundo não possui cobertura!




 


Outro passeio imperdível em Lucerna é o tour pelo Lago Lucerna .Não querendo fazer a volta inteira, vá até Vitznau (50 min) e na volta pare para conhecer o Museu Suíço do Transporte – um dos museus mais diversificados da Europa, voltado ao transporte .O museu é todo organizado por alas: transporte ferroviário, rodoviário, marítimo e aéreo. Foi o que fizemos.

Mas lucerna também tem guloseimas,não deixem de experimentar o Luxemburgerli,uma especie de macarrons suiços.



Comemos muito bem no restaurante La Cucina e no Restaurante do Hotel des Balances,talvez o melhor restaurante de Lucerna.

Além de ser uma cidade linda, Lucerna também atrai muitos turistas pela sua localização estratégica, na Suíça Central, servindo de porta de entrada para diversos outros pontos turísticos do país.

Depois de três dias,era hora de partir em direção a Berna.


Referências:

https://www.balances.ch/
www.lacucina-luzern.ch

Suíça, queijos e chocolate - Zermatt

Partimos de Interlaken em direção a Zermatt. Talvez considere a cereja do bolo.

Que cidade linda, com o Matterhorn dominando de qualquer lugar que você olhe.
Zermatt é o próprio vilarejo típico alpino. Grandinho e turístico, mas com a arquitetura e a topografia que você espera de uma aldeia montanhesa suíça.
Há um centro histórico com casas tradicionais preservadas.

Só circulam na cidade veículos elétricos. Os hotéis mandam, quando solicitados, um carrinho buscar na estação de trem. É só avisar o horário do trem.

Ficamos no hotel Alpenhof. Muito boa localização e atendimento.



Deixamos as malas e saimos em direção ao Gonergrat, de onde se tem a vista mais bonita do Matterhorn. A estação da ferrovia Gornergratbahn fica em frente à estação principal de Zermatt. Como não passa por vilarejos, é tida como uma ferrovia turística; logo, o Swiss Pass só vale para pegar 50% de desconto. São 35 minutos até o Gornergrat, que fica a 3.100m de altitude. No caminho vimos até as marmotas, frequentes na região.


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À noite, jantamos no restaurante Schäferstübli. Delicioso restaurante de comida suíça.






Durante o verão, as pistas de esqui se transformam em locais de hiking, e mesmo eu, pouco adepta a exercícios, não escapei do hiking.

Confesso que tinha uma razão importante, conhecer o Chez Vrony. Restaurante com uma vista maravilhosa do Matterhorn que é acessível de esquis no inverno, ou por hiking no verão.


Acordamos, colocamos roupas e tênis confortáveis e partimos em direção a Sunnega de trem. De lá,começamos nossa descida em direção à Findeln Ze Gassen, onde fica o restaurante. As trilhas são super tranquilas e bem sinalizadas. Informam até o tempo que leva. 




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Levamos uns 30 min e chegamos ao Chez Vrony. Sentamos nos bancos de frente para o Matterhorn para descansar e tomar um Aperol.



Almoçamos e continuamos nosso hiking até Zermatt, sempre com o Matterhorn ao nosso lado.Agora seriam mais 60 min de caminhada. Foi bem tranquilo, pois é só descida, ainda mais com essa vista.






Adoramos Zermatt!




Referências:
www.julen.ch/en/hotel-alpenhof/welcome/

Suíça, queijos e chocolates - Interlaken

Deixamos a Suíça francesa em direção aos Alpes. E não podia ser diferente, pegamos a Golden Pass Line em direção a Interlaken. São 3 horas de trem panorâmico, com conexão em Zweisimmen.


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Como o nome sugere, é uma cidade que fica “entre lagos”. Os lagos, em questão, são o Thun e o Brienz.

Chegamos na estação Interlaken Ost. Ficamos no Hotel Interlaken, muito bom e bem localizado, entre a estação e o centro fervido da cidade.

Malas no hotel e já fomos conhecer o Harder Kulm, onde um teleférico leva os passageiros até montanha símbolo de Interlaken, proporcionando uma vista fantástica sobre o resort e toda a região de Jungfrau. Como era hora do almoço, resolvemos comer no restaurante da montanha,que apesar de turístico, a comida foi deliciosa. Uma ótima surpresa.







Descemos o Harder Kulm e fomos em direção à cidade, margeando o rio Aare. 



A cidade tem um centrinho dominado por lojas de souvenirs e relógios. No centro histórico, vale a pena visitar o edifício do Cassino. 



Terminamos o passeio pelo centro na Huesi Bierhaus, um restaurante de comida alemã e muita cerveja.





No dia seguinte resolvemos conhecer Lauterbrunnen, vilarejo de montanha, cujas principais atrações são as cachoeiras, que despencam bem na cidade. A cidade oferece um panorama também bonito das montanhas. Mas as cascatas dominam! São 72 cascatas por toda a região do vilarejo.




Algumas delas dentro de cavernas, como Trummelbach, onde você sobe de elevador para acessar as cavernas e dentro delas, cachoeiras impressionantes de água de degelo.




​​Das cachoeiras seguimos para as montanhas. Pegamos o teleférico em direção a Murren, pequeno vilarejo no alto das montanhas que margeiam Lauterbrunnen.



​Almoçamos em Murren e descemos para a estação de trem, a fim de retornarmos a Interlaken.

Ficamos maravilhados com a beleza de Lauterbrunnen!

Jantamos no Restaurante Tavern, do nosso hotel, conhecido pelo seu fondue de queijo impecável. Os pães são feitos pequeninos, para serem imersos no fondue. Delicioso!

Acordamos animados. Era o dia do passeio para o Jungfraujoch. 

O topo da montanha Jungfrau! A subida em Jungfraujoch é o passeio mais popular de toda a região, e a mais cara também, mas se você estiver o Swiss Pass, há um desconto bem legal.

A viagem começa na estação Interlaken Ost, que funciona como a estação central de Interlaken. O circuito é circular. Em Interlaken você decide se quer subir por Lauterbrunnen ou por Grindelwald. 


O Swiss Pass permite ir até Lauterbrunnen ou Grindelwald (e voltar também, claro), sem suplementos. Por Lauterbrunnen são só 20 minutinhos até lá, e então acontece a primeira baldeação, para Kleine Scheidegg. 

Você vai precisar descer do trem em Kleine Scheidegg, a 2.060m de altitude, que fica a 1h20 de viagem desde Interlaken. Ali você embarca na Jungfraubahn. 


A viagem desde Kleine Scheidegg leva uma hora, a maior parte dentro do túnel; na ida há duas paradas para apreciar os montes nevados em mirantes envidraçados. Quando o trenzinho sai do túnel, lá em cima, a 3.500m de altitude, você está em Jungfraujoch, um belíssimo plateau para contemplar os picos do Jungfrau, do Eiger e do Mönsch, além de impressionantes geleiras alpinas. 






O circuito básico consiste em dois mirantes ao ar livre e um palácio de gelo, Alpine Sensation, restaurante Bollywood (onde almoçamos comida indiana bem pouco leve), Snow Fun, lojinhas como a da da Lindt, onde é possível fazer degustação.




Volta-se a Kleine Scheidegg e de lá toma-se o trem para descer pelo lado oposto ao que você subiu. Descemos por Grindelwald, a 1.035m de altitude, um vilarejo fofo também. Passeamos um pouco e voltamos para Interlaken.












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Chegamos mortos!!Até porque a altitude judia um pouco.

À noite, para despedida, jantamos na pizzaria DaRafmi.