domingo, 25 de setembro de 2016

TURQUIA-Um passeio pela Capadócia

Deixamos Pamukkale em direção à Capadócia.
Foi terra dos hititas (cerca de dois mil anos antes de Cristo), frígios, assírios, medos, cimérios e persas. Foi assediada por Alexandre, o Grande, e província do Império Romano. Depois respondeu aos impérios bizantino e otomano. Guerras, intrigas e perseguições moldaram sua história assim como a ação do vento e a atividade vulcânica deram os contornos da paisagem que se vê. A região, afinal, era ponto comum de rotas comerciais importantes e por isso sofreu constantes invasões. Em tempos perigosos os habitantes partiam para os refúgios subterrâneos, e cada civilização que sucedia foi responsável por aumentar estas cidades que abrigavam verdadeiros formigueiros humanos.
Há mais de 150 cidades subterrâneas,sendo  a mais visitada Goreme .
Saímos de Pamukkale com  destino a Konya,já na Anatolia Central, A parada em Konya é obrigatória, pois a cidade é um centro de peregrinação muçulmana. É lá que está a tumba de Jalal Ad-Din Muhammad Rumi, um místico “sufi”, também conhecido como Mevlana. A presença da tumba de Mevlana faz de Konya um centro de peregrinação. Mevlana fundou a ordem que leva o seu nome e morreu em Konya em 1273.




 O sufismo é uma corrente islâmica que procura encontrar uma relação própria com Deus e para isso usa música, dança e meditação. O uso da música e da dança é considerado uma prática ilegal para muitas correntes islâmicas, que consideram a doutrina sufi, como uma doutrina herética.




Os Dervixes quando dançam, rodopiam sem parar por cerca de 10 minutos, como forma de meditação. Parecem que estão flutuando. Quando terminam, devido à meditação, seguem caminhando sem ficar tontos. Ao dançar, os dervixes colocam as palmas da mão, uma para cima e outra para baixo, que simbolizam a benção do céu e a comunicação com a terra.
Assistimos a um culto dos Dervixes  na Capadócia,fiquei impressionada.

Já na Capadócia,paramos no Sultanhani, uma caravançarai, que em persa significa palácio das caravanas.Destinavam-se a mercadores viajantes, e tinham uma função de hotel, entreposto e armazém à beira das estradas. Eram importantes no apoio aos fluxos comerciais, proporcionando um local seguro onde os comerciantes em viagem, frequentemente estrangeiros, podiam descansar tendo as suas mercadorias e gado em segurança, e eram também uma peça fundamental da extensa rede de rotas comercias que ligavam a Ásia com o Médio Oriente, sudeste da Europa e Norte de África, especialmente ao longo da Rota da Seda.



Chegamos em Goreme no final da tarde. Nos hospedamos no Hotel Capadócia Cave Resort, localizado na cidade mesmo,com quartos incríveis,e uma vista indescritível.

Estávamos na Capadócia, Com sua paisagem surpreendente.
Há muito o que conhecer nesta região única com suas formações vulcânicas.
Do Vale de Goreme, complexo de igrejas escavadas na rocha com belíssimos afrescos, aos povoados trogloditas de Pasabag em Zelve, à fortaleza natural de Uçhisar, Ortahisar; Urgup, ao pequeno povoado de Avanos e à cidade subterrânea - essas cidades foram construidas como refugios pelos cristãos da época e compõem de vários pisos abaixo da terra, ventilados por chaminês.



























Diariamente,mais de 100 balões sobrevoam a cidade.Acordamos às cinco da manhã pois a maioria sai ao amanhecer, mas na hora, as condições meteorológicas , ventos, impediram nosso sobrevoo.Foi uma frustação.Vimos só de longe os poucos balões que  conseguiram decolar. Assim, ficamos com o dever de retornar à Capadócia.
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Há muitos restaurantes com shows de música e dança que valem a pena.


Da Capadócia fomos para Ancara. De onde seguiríamos para Istambul, para pegarmos nosso vôo para o Brasil.
Ancara é a capital da Turquia e a segunda maior cidade do país. A cidade é um importante centro comercial e industrial, e também abriga o governo turco e todas as embaixadas estrangeiras.
O Mausoléu de Ataturk  líder da Guerra de Independência Turca e primeiro presidente da República da Turquia , impressiona com sua grandiosidade e belos jardins.







domingo, 18 de setembro de 2016

Turquia - De Istambul a Pamukkale

Saimos de Istambul ,e voamos em direção a Ismir,onde começaria nosso roteiro pelo interior da Turquia.
Izmir  é a terceira maior cidade da Turquia (só perde para Istambul e Ancara) e é também a sede regional da Otan. Está localizada na costa do mar Egeu.
De Ismir já seguimos para Kudasi.Chegamos a noite e só conseguimos dar uma volta pelos arredores do hotel,por um calçadão a beira do mar Egeu.
Kudasi é a porta de entrada para quem vai visitar Éfeso.
No dia seguinte saímos logo cedo em direção a Éfeso,  um colosso arqueológico. Foi uma cidade greco-romana. Durante a influência grega, Éfeso foi uma das 12 cidades da liga Jônica. Durante o período do Império Romano, foi uma das maiores cidades do Império. Nos tempos de maior importância, a cidade chegou a ter cerca de 500 mil habitantes.É a cidade antiga melhor conservada da Asia Menor,visitamos o Templo de Adriano, os Banhos Romanos, a Biblioteca, o Odeon, o Teatro de Éfeso.Como fomos em outubro,a chuva quis atrapalhar um pouco,mas logo melhorou para podermos passear pelas ruinas incríveis de Éfeso



Biblioteca de Celso, um edifício de dois andares, construído entre 117 e 120 d.c., cuja fachada ainda encontra-se preservada e nos dá a idéia da importância daquele prédio para a cidade romana. Erguido com colunas maravilhosas e estátuas que completam a sua decoração.



 Anfiteatro Romano com capacidade para 25 mil pessoas, onde aconteciam apresentações musicais e lutas com gladiadores e animais.

Ao sairmos de Éfeso subimos uma colina e fomos até a Casa da Virgem Maria,  ponto de peregrinação. Existem relatos que falam que São João, fugindo da perseguição aos cristãos, se isolou ali e levou consigo a Virgem Maria. A Igreja Católica reconhece o local como sendo a Casa da Virgem Maria. A que existe hoje teria sido construída sobre as ruinas da casa original.


Seguimos para Pamukkale,  parando na cidade de Selçuk para visitarmos um centro de produção de roupas de couro, uma das riquezas locais.
Chegamos a Pamukkale,com sua antiga Hierápolis e o Castelo de Algodão, maravilha natural com suas cascatas brancas, estalactites e piscinas naturais formadas ao longo dos séculos pelo deslizamento das águas carregadas de calcário procedente das fontes termais.
A rua principal tem cerca de um quilômetro de extensão e separa a antiga cidade em duas. Na entrada estão dois gigantescos portões construídos no período romano. O primeiro portão tem duas torres imponentes e foi construído em homenagem ao imperador Domiciano. Logo depois está o segundo portão construído no período bizantino e que por isso mesmo leva este nome.
Há a piscina de Cleópatra pois supostamente ela se banhou aqui. No fundo da mesma exitem colunas de mármore que caíram do templo de Apolo durante um terremoto fazendo com que os banhos se tornassem sagrados. A água além de ser considerada mineral é também termal já que brota do solo a uma temperatura bem morna.Para banho é preciso pagar.
Mas a grande atração de Pamukkale são os Castelos de Algodão.Você terá que ir descalço,pois calçados são proibidos.Atualmente,os banhos também são proibidos.








Dormimos em Pamukkale,num hotel spa, onde desfrutamos de um banho turco maravilhoso,com direito a  máscaras de lama medicinal .