Foi terra dos hititas (cerca de dois mil anos antes de Cristo), frígios, assírios, medos, cimérios e persas. Foi assediada por Alexandre, o Grande, e província do Império Romano. Depois respondeu aos impérios bizantino e otomano. Guerras, intrigas e perseguições moldaram sua história assim como a ação do vento e a atividade vulcânica deram os contornos da paisagem que se vê. A região, afinal, era ponto comum de rotas comerciais importantes e por isso sofreu constantes invasões. Em tempos perigosos os habitantes partiam para os refúgios subterrâneos, e cada civilização que sucedia foi responsável por aumentar estas cidades que abrigavam verdadeiros formigueiros humanos.
Há mais de 150 cidades subterrâneas,sendo a mais visitada Goreme .
Saímos de Pamukkale com destino a Konya,já na Anatolia Central, A parada em Konya é obrigatória, pois a cidade é um centro de peregrinação muçulmana. É lá que está a tumba de Jalal Ad-Din Muhammad Rumi, um místico “sufi”, também conhecido como Mevlana. A presença da tumba de Mevlana faz de Konya um centro de peregrinação. Mevlana fundou a ordem que leva o seu nome e morreu em Konya em 1273.
O sufismo é uma corrente islâmica que procura encontrar uma relação própria com Deus e para isso usa música, dança e meditação. O uso da música e da dança é considerado uma prática ilegal para muitas correntes islâmicas, que consideram a doutrina sufi, como uma doutrina herética.
Os Dervixes quando dançam, rodopiam sem parar por cerca de 10 minutos, como forma de meditação. Parecem que estão flutuando. Quando terminam, devido à meditação, seguem caminhando sem ficar tontos. Ao dançar, os dervixes colocam as palmas da mão, uma para cima e outra para baixo, que simbolizam a benção do céu e a comunicação com a terra.
Assistimos a um culto dos Dervixes na Capadócia,fiquei impressionada.
Já na Capadócia,paramos no Sultanhani, uma caravançarai, que em persa significa palácio das caravanas.Destinavam-se a mercadores viajantes, e tinham uma função de hotel, entreposto e armazém à beira das estradas. Eram importantes no apoio aos fluxos comerciais, proporcionando um local seguro onde os comerciantes em viagem, frequentemente estrangeiros, podiam descansar tendo as suas mercadorias e gado em segurança, e eram também uma peça fundamental da extensa rede de rotas comercias que ligavam a Ásia com o Médio Oriente, sudeste da Europa e Norte de África, especialmente ao longo da Rota da Seda.
Chegamos em Goreme no final da tarde. Nos hospedamos no Hotel Capadócia Cave Resort, localizado na cidade mesmo,com quartos incríveis,e uma vista indescritível.
Estávamos na Capadócia, Com sua paisagem surpreendente.
Há muito o que conhecer nesta região única com suas formações vulcânicas.
Do Vale de Goreme, complexo de igrejas escavadas na rocha com belíssimos afrescos, aos povoados trogloditas de Pasabag em Zelve, à fortaleza natural de Uçhisar, Ortahisar; Urgup, ao pequeno povoado de Avanos e à cidade subterrânea - essas cidades foram construidas como refugios pelos cristãos da época e compõem de vários pisos abaixo da terra, ventilados por chaminês.
Diariamente,mais de 100 balões sobrevoam a cidade.Acordamos às cinco da manhã pois a maioria sai ao amanhecer, mas na hora, as condições meteorológicas , ventos, impediram nosso sobrevoo.Foi uma frustação.Vimos só de longe os poucos balões que conseguiram decolar. Assim, ficamos com o dever de retornar à Capadócia.
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Há muitos restaurantes com shows de música e dança que valem a pena.
Da Capadócia fomos para Ancara. De onde seguiríamos para Istambul, para pegarmos nosso vôo para o Brasil.
Ancara é a capital da Turquia e a segunda maior cidade do país. A cidade é um importante centro comercial e industrial, e também abriga o governo turco e todas as embaixadas estrangeiras.
O Mausoléu de Ataturk líder da Guerra de Independência Turca e primeiro presidente da República da Turquia , impressiona com sua grandiosidade e belos jardins.
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