domingo, 27 de novembro de 2016

Capri, uma ilha fascinante

A ilha de Capri tornou-se famosa por volta da década de 50, recebendo muitos artistas e famosos do jet set internacional. E não é por menos, dona de uma costa magnífica ,vistas deslumbrantes , restaurantes incríveis e lojas e cafés charmosos.

Saímos de Nápoles em direção a Capri de barco. A viagem dura aproximadamente 30 minutos.
Chegamos no porto e já havia uma pessoa do hotel a nossa espera . Como o Quisisana não aceitava ficarmos somente duas noites, ficamos no Capri Tibério Palace , na Via Croce. Uma delícia de hotel , atendimento impecável , cheio de mimos para os hóspedes , e um café da manhã delicioso, fora a vista.


Já chegamos no final da tarde .  
Capri não é uma cidade de baladas noturnas , mas é a noite que os turistas de um dia deixam a ilha e ela se torna mais charmosa. 


Passeamos a pé pelas lojinhas do centrinho ,onde estão todas as lojas de grife e outras diferentes como a Fiore, com suas sandálias e caftãs de seda, a La Parisienne, especializada em calças capri, e a Chartusia, uma loja de fragâncias ,onde a de limão siciliano foi a minha preferida.
Tomamos um sorvete na Buonocuore, onde o cheirinho da casquinha exala a distância.Irresistível.

Escolhemos o Restaurante Aurora para o jantar da noite. Fica na mesma rua do hotel, com mesas na rua, bem animado .

No dia seguinte, após um café da manhã dos Deuses, descemos para o porto para encontrar o nosso  barqueiro . 

Contratamos o barqueiro Nunzio Esposito , sim, com o mesmo sobrenome de Elton, para ficar conosco o dia inteiro. Gente, ele é incrível , além do barco ser lindo , ele disponibiliza toalhas , frutas, bebida, entre outros mimos.Ele parou em lugares incríveis para que pudessemos nadar. O dia estava lindo , passeamos por toda a costa da ilha.








Paramos para almoçar no La Fontelina, um beach club  em frente os faragliones , com um restaurante maravilhoso. Comi uma das melhores massas recheadas e antepastos .




À noite jantamos no restaurante Da Paolino . Que fica mais afastado do centrinho. Tem que ir de taxi.O que por si só já é legal,pois os taxi de Capri são mega charmosos. 

O restaurante é lindo. Uma atmosfera deliciosa, pois ele fica embaixo de inúmeros pés de limões sicilianos. Comida ótima e super romântico.

Mas Capri também tem história. Não deixe de conhecer a Villa Jovis, a Certosa de San Giacomo, onde a vista e os jardins são lindos.


No nosso segundo dia, resolvemos conhecer  Anacapri, a vizinha da badalada Capri, que resguarda o charme antigo das cidades do Mediterrâneo , com muros de pedra, plantações de uva e com um comércio mais tradicional e mais barato .

Depois desses dois dias incríveis, partimos à tarde de barco , para Positano. Nosso próximo destino.


Dicas : Nunzio – barqueiro ( tel: 330946287 (casa dele) ou cel 0818377849). 
Email :nunzio.capri@alice.it 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Cachoeira de Minas,a Itália é aqui.

A Serra da Mantiqueira é uma região linda , que guarda surpresas incríveis.
Em um passeio com o grupo de 4 x 4 da minha cidade, descobri em Cachoeira de Minas, uma fábrica de queijos e embutidos , que me fez pensar estar na Itália.

A Fazenda Malhada é esse pedacinho da Itália no Brasil.São 500 hectares em uma área a 850 metros de altitude. O lugar tem clima ameno, bom para a criação de gado leiteiro da raça holandesa.
O agricultor Romano Orsi, dono da fazenda, nasceu na região de Parma, no norte da Itália. Quando ele comprou a fazenda, ela já tinha um rebanho mestiço de holandês e uma produção de 700 litros de leite por dia. Mas, foi uma decepção na hora de vender o leite.O valor era muito baixo.Assim, surgiu a ideia de transformar leite em queijo parmesão, chamado na Itália de grana padano, seguindo a receita feita em Parma.
E o resultado é incrível! A propriedade consegue agregar valor ao leite e à carne de porco fabricando queijos e embutidos. Há uma grande variedade de produtos finos e deliciosos.
Presunto parma, panceta, lombo, salame, copa, queijo mascarpone e parmesão são produtos típicos da Itália feitos no Brasil de forma integrada, sustentável e dentro de uma única fazenda.





A forma de metal  é uma espécie de cinta que aperta a massa para que tome a forma tradicional do queijo grana padano.

Depois da salga, o queijo é lavado e transferido para a câmara de maturação. Os queijos ficarão descansando por um ano, a uma temperatura que varia entre 16° a 18° e a umidade do ar em torno de 75%.
Andar pela câmara de maturação é uma sensação deliciosa.Melhor ainda foi a degustação preparada para todos do grupo. Pudemos também comprar os produtos da fazenda, que tem uma qualidade impressionante.
Para chegar na fazenda , você sai da Dutra em direção a Itajubá, passa por Piranguinho, que merece uma parada em uma das inúmeras barracas de pé de moleque à beira da estrada. A mais famosa delas é a Vermelha.

Você segue em direção a Cachoeira de Minas . Infelizmente não tem placa na estrada. Mas haverá um posto bem grande à esquerda, seguido de uma curva bem aberta para direita. Nessa curva tem uma estrada de terra do lado esquerdo .Pegue-a e vá em frente até a fazenda, pois vale muito a pena.ão precisa de carro 4x4,pois a estrada é plana. Delicie-se






segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Um roteiro pelo Peru da família Duailibe Frazão


Peru 


Também somos uma família apaixonada por viagens, assim como a de Samira, nossa prima. Segue um relato de uma delas, feita ao Peru em outubro de 2015.

Fomos de Avianca do Rio de Janeiro para Lima às 5:40h, chegando às 9:30h hora local (fuso 2h a menos). Depois partimos para Cusco às 14:40h, 1 hora de voo. Já dá para sentir os efeitos da altitude quando se chega ao aeroporto. Fomos direto para o Hotel José Antonio, na Av. Del Sol. Descansamos para fazer a ambientação de altitude (e dá-lhe chá de coca), saímos para fazer câmbio e jantamos no Valentina’s (Av. Pardo com Av. El Sol # 1089, em frente ao hotel). Música ao vivo muito interessante (sábado) e boa comida. É importante, nesse primeiro dia, que não se beba bebida alcoólica nem se coma nada pesado.

Cusco
Saímos cedo para Sacsaynuamán, conjunto de paisagens e construções Incas a 3.800 m, lugar grandioso e impressionante. Seguimos para Puca Pucará, Centro Administrativo, depois para Tambomachay (lugar das fontes), depois a Qenqo (altares para múmias), e por fim, fábrica de roupas e pratas. Muita alpaca e vicunha, caríssimas. Almoçamos na Praça das Armas.
De tarde, outro passeio: Praça San Cristóbal para ter uma panorâmica da cidade. Fotos com lhama bebê. Em seguida, Mercado de San Pedro (frutas e legumes, produtos típicos). Depois, Templo de Koricancha (Sol), explicação sobre o encaixe das pedras, sobre a dominação espanhola, etc. Recinto de Ouro, Igreja de Santo Domingo e seu Seminário. Partimos para San Blás, bairro mais antigo de Cusco, muito artesanato, pedra dos 12 ângulos, etc. Finalizamos na Praça das Armas, onde visitamos a belíssima Catedral, onde tem 3 igrejas interligadas (Sagrada Família- altar de ouro, Catedral – altar em prata e lindo trabalho do coro em madeira, e Igreja do Triunfo- com San Thiago). Passamos no Mercado Central de artesanatos. Jantamos no Restaurante Chicha (Heladeros 261), muito bom, mas abaixo das expectativas.



Vale Sagrado
Saída para o Vale Sagrado, onde paramos no caminho (Awanacancha) para alimentar a lhamas, alpacas e vicunhas. Conhecemos a tecelagem e os tingimentos, produtos agrícolas, variedade de batatas, milhos. Depois fomos ao Mercado de Pisaq, muita variedade de artesanato, prata, empanadas, etc., talvez o melhor lugar da viagem para fazer compras de produtos típicos, com os melhores preços. Paramos na estrada para ver os platôs de plantações. Almoçamos em Coya, num hotel que era um Convento (Santa Catarina), lugar lindíssimo e a comida ótima. Passamos por Urubamba, onde há uma Universidade que serve à região. Seguimos para Ollantaytambo, um Sítio Arqueológico grandioso e muito importante para os Incas. Subimos tudo, vimos construções incas e pré-incas, Templo do Sol. Seguimos para o Hotel Casa Andina, hotel-spa, lindíssimo, onde jantamos uma comida deliciosa (alpaca, cervo, etc.).


Machu Pichu
Saímos às 7h para a estação de trem. Às 8h, partimos para Machu Picchu. Paulo teve que comprar uma calça comprida devido aos mosquitos (todos devem ir de calça comprida). Compramos repelente para SELVA (e não foi exagero...lá, sem repelente, os mosquitos te comem vivo). Viagem linda, lugares lindos. Chegada lá às 10h, lugar mágico... A Cidade Perdida dos Incas, uma das 7 Maravilhas! Subimos vários platôs para tirar fotos, um visual incrível. Percorremos os terraços, escadarias, recintos sagrados, casas, armazéns, etc. Devido a um incêndio numa mata próxima, fomos beneficiados por uma neblina que nos poupou do sol escaldante, apesar das cinzas. Voltamos para Águas Calientes onde almoçamos rapidamente. Pegamos o trem de volta e mais uma vez desfrutamos de lindas paisagens, às margens do rio Urubamba, com seus lindos cânions. No trem, desfile de roupas em alpaca e apresentação de dança folclórica, além de serviço de bordo. Chegamos por volta de 18:30h em Cusco (mesmo hotel), ainda fomos fazer compras no mercado de artesanato e jantamos no Valentina’s.

Puno
Saímos cedo para Puno. Pegamos um ônibus cheio de turistas do mundo inteiro e a guia era divertidíssima. Provamos um pão típico (tetcha) durante a viagem. 
1ª parada: Igreja de São Pedro e São Paulo, lindíssima. O teto de madeira pintada em estilo mouro, imita um movimento de onda. Altar em ouro e prata. Ao lado, fica um museu com uma múmia de um suposto ET, com estudo de astrologia e mostrando algumas cirurgias praticadas pelos Incas (cesariana, coração). Mostra também a maneira que eles moldavam as cabeças para ficar pontudas. Depois partimos para Racchi, templo do Deus Wiracocha, com muros altos bem preservados e muitas casas da época Inca e pré Inca. 
Parada na estrada para ver a Cordilheira dos Andes. Era o ponto mais alto da viagem, com 4.100 m.
Almoçamos em La Raya, onde havia um curral com lhamas e alpacas para tirar fotos. Depois seguimos para o Sítio de Pucará, aonde vimos peças antigas incas de pedra e cerâmica, estudos e astronomia e sexualidade. Chegamos em Puno, onde jantamos no Hotel José Antônio, com linda vista do Lago Titicaca.

Puno é um lugar muito alto... Paulo precisou ficar um pouquinho no oxigênio. Na verdade, todos sentiram um pouco a altitude, menos eu.
No dia seguinte, saímos de barco para a Ilha de Uros. Fantástica ilha flutuante com nativos, mostrando toda vida e funcionamento, construção e manutenção. São várias ilhas formando um arquipélago artificial de totora (planta). Houve venda de artesanato e depois um passeio com embarcação típica entre as ilhas. Seguimos para a Ilha de Taquile (2h30 de lancha). Almoçamos numa tenda de frente pro Lago, um luxo, comida típica peruana, (sopa de quinoa, truta assada, chá de coca, etc.). Passeamos pela praça central e voltamos de lancha até Puno. Fomos contemplados com um lindo arco-íris.
Jantamos no hotel, com as “hermanas” Bete e Josefina, argentinas companheiras de viagem.

Lima
Saímos para o aeroporto de Juliaca, partindo para Lima. Chegamos às 14h e fomos direto para um City Tour exclusivo, com guia em português. O trânsito de Lima é caótico, nos assustou um pouco. Fomos à Praça das Armas, Palácio do Governo, Prefeitura, Catedral. Entramos nela, onde havia todos os santos peruanos. Lindo coro em madeira trabalhada, e toda feita em vigas de madeira devido aos terremotos. Depois fomos ao lindo Convento de Santo Domingo, onde repousam os restos mortais de Santa Rosa de Lima e São Martin de Porres (século XVII). Passamos também pelas ruínas pré Incas de Huaca Huallamarca
Ficamos no Hotel Casa Andina Select em Miraflores. 
Jantamos no Rosa Náutica (Miraflores), lugar espetacular, num píer, em cima do Pacífico.


No dia seguinte fomos aos centros de artesanatos, à Falabella e aos parques próximos (com Wi-Fi). Seguimos para o Parque do Amor, no Barranco, com linda vista do Pacífico parecendo o Parque Guell de Barcelona. 
Fomos ao Shopping Larcomar, também de frente pro mar, e fizemos as últimas compras. 
Voltamos  para o hotel e fomos para o para o Aeroporto.


O Peru é um lugar especial, diferente de qualquer lugar que tenhamos viajado. O povo é educado e amável, não vimos perigo nem relatos de violência, apesar de termos passado por locais extremamente pobres. O artesanato é lindo e rico, e a comida...só indo para comprovar como é deliciosa! É uma viagem que deve entrar no seu roteiro!

por Monique Duailibe Frazão