quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Atenas, muita história para contar

Quando fui programar a viagem para Grécia, Atenas não era uma unanimidade como parte do roteiro. Não acreditei , pois o berço da civilização com certeza tinha muito a nos mostrar. E não nos arrependemos.
Logo ao acordar , já nos deparamos com uma vista linda do nosso hotel , para a Acrópole.


Uma das coisas boas da Grécia são os yogurtes servidos nos cafés da manhã . Literalmente "gregos".
Como falei em post anterior, ficamos no Metrópolis Electra na chegada a Atenas e no Metrópolis Palace  na volta. Ambos em Plaka e ótimos.
Não tínhamos tempo a perder, assim saímos para passear.
Começamos pela Praça Sintagma, pois estávamos na hora exata para assistirmos à troca da guarda, super interessante pela sua vestimenta e pelo " ballet " dos guardas.
Na praça é onde fica o Parlamento Helênico e o túmulo do soldado desconhecido. Ela é o palco das manifestações políticas na Grécia.





De lá, descemos em direção à Catedral Metropolitana, também conhecida como Catedral da Anunciação ou Mitrópoli. O mais curioso a respeito dessa Catedral é que o seu material de construção veio da demolição de outras 72 Igrejas. Somente as obras de construção do local se estenderam por mais de 20 anos.



Ao seu lado está a pequena  Theotokos, uma igreja bizantina que é dedicada à Virgem Maria.



Seguimos por Plaka, com suas ruazinhas repletas de lojas de azeite, azeitonas, doces, artesanato.





Descemos até encontrar a Praça Monastiraki que recebe esse nome do Mosteiro que em tempos atrás, esteve neste mesmo local do qual apenas sobreviveu uma igreja.





A pequena igreja de Pantanassa foi construída no século XVII no lugar onde estaria uma outra do século X, respeita o estilo ortodoxo e o seu interior ainda que de dimensão reduzida vale a pena uma visita pelos detalhes elaborados da sua decoração. A Mesquita de Tzistarakis que está junto á biblioteca de Adriano foi construída no século XVIII, é hoje utilizada como Museu da Arte Popular da Grécia. 





Seguimos para a Biblioteca de Adriano, que  foi construída em 132 d.C. sob as ordens do imperador romano Adriano e é também conhecida como a “Biblioteca das cem colunas”.  A biblioteca foi destruída e caída no esquecimento até 1885, quando as escavações começaram, depois que alguns blocos de pedra calcária e colunas coríntias de mais de oito metros de altura foram encontradas.



Como o calor era grande, demos uma parada em um restaurante em Plaka para uma refrescada.
Refeitos, seguimos para a Ágora Antiga, que era o centro político e religioso da antiga Atenas.
Localiza-se aos pés da Acrópole, e concentra construções importantes como a Stoa de Átalo, centro comercial que hoje abriga um museu com os objetos encontrados na Ágora.


O templo de Hefesto, situado na parte mais alta, que é o templo grego mais bem conservado do mundo.



A Torre dos Ventos, que fica a uma quadra da área principal das escavações. Tem esse nome por causa dos oito ventos mitológicos desenhados em relevo nos frisos externos.



Era hora de subirmos para a Acrópole. Fizemos este caminho, para deixarmos a Acrópole para a tarde, quando os turistas dos cruzeiros já foram embora e  o calor está menos forte.
A subida é íngreme, mas foi tranquila. Leve água, pois lá em cima não tem .
O maior e melhor santuário antigo de Atenas, dedicado primeiramente para a sua padroeira, a deusa Atena, domina o centro da cidade moderna do penhasco rochoso conhecido como Acrópole.
Passamos pelo Teatro de Herodes.


Seguimos pelo Propileu, pórtico de entrada, construído por Mnesciles,que  é a entrada monumental 



Partenon, o maior e mais famoso dos templos da Acrópole, encanta também por sua elegância. Construído por Ictinus e Calícrates, no século V a.C. para substituir um antigo templo destruído durante uma invasão dos persas em 480 a.C. Após a independência da Grécia passou a ser restaurado, sendo um dos momentos mais importantes da história da Grécia quando a bandeira grega foi posta novamente na Acrópole, após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente o Partenon está em manunteção.




Erecteion, segundo a mitologia neste lugar aconteceu a briga entre Atena e Poseidon pelo domínio da cidade. Os deuses deram a vitória a Atena. Os atenienses queriam juntar os dois deuses rivais sob o mesmo teto. Também conforme a mitologia, esta era a residência do Rei Erechtheus, motivo desse do templo se chamar Erecteion. O Templo foi construído por Calímaco e Mnesicles, em estilo jônico, entre 425 e 406 a.C. 


A parte mais famosa é o Pórtico das Cariátides, seis estátuas de mulheres fazendo o papel de colunas, formando um dos pórticos de entrada do Erecteion. Cinco das estátuas originais estão no Museu da Acrópole.


Templo de Athena Nike,um pequeno templo de mármore, em estilo jônico, construído  por Calícrates, entre 427 e 424 a.C.



Descemos pelo Teatro de Dionísio, em direção ao Museu da Acrópole.



O novo museu da Acrópole permite conhecer a história do Período Clássico Grego, o que existia antes do Parthenon e o que passou depois do século V a.C..
São três andares para visitar e admirar! No segundo andar há um restaurante bem gostoso com vista panorâmica para a Acrópole e outras colinas históricas de Atenas.




Depois desse passeio maravilhoso, voltamos ao hotel e nos preparamos para o jantar.
Escolhemos o melhor restaurante de frutos do mar de Atenas, localizado em Pireus, na Marina de Mikrolimanos, de frente para o mar, do chefe estrelado do Michelan  Lefteris Lazarou . Fecharmos um grande dia com chave de ouro.









terça-feira, 7 de novembro de 2017

Santorini, o pôr do sol mais lindo do mundo!!!

Santorini, conhecida como o destino mais romântico da Grécia, a ilha de Santorini é de fato um lugar que todos deveriam ir ao menos uma vez na vida.
 Com casinhas pintadas de branco e azul, as cores da bandeira grega, o local é super charmoso e oferece paisagens encantadoras, já que está cercado por águas azuis cristalinas. 



A ilha é enorme,não imaginava tanto.É a maior ilha de um pequeno arquipélago circular que leva o mesmo nome e é o resto de uma caldeira vulcânica
A capital da ilha (e também a sua maior cidade) é Thira (ou Fira). Apesar de também ter o seu charme, ela não chega aos pés de Oia. Mas é onde estão os hotéis e restaurantes mais econômicos.
O vilarejo mais bonito da ilha, onde estão aquelas igrejinhas de cúpulas azuis que servem de cenário ao pôr do sol mais poético do universo, chama-se Oia. Pronuncia-se “Ia”.
E já que não sei quantas vezes irei à Grécia, ficamos em Oia.Mas não pensem que foi fácil conseguir um lugar com preço  "acessível".  Como já contei em  post anterior alugamos uma casa simplesmente maravilhosa, sem saber aonde realmente ficava, mas que era no centro de Oia.Ou melhor ,na esquina mais cobiçada de Oia, aonde as pessoas se amontoam para assistir ao pôr do sol.


                                                         Nossa casa vista do Castelo
As hostess  foram sensacionais, disponibilizando desde carregador de malas , amenidades nos banheiros, limpeza e arrumação diária,café da manhã e uma geladeira cheia de bebidas e delícias da Grécia.
Instalados e absolutamente e deslumbrados com a vista da nossa casa, descemos as escadarias em direção à Amoudi Bay. Super interessante, pois são mais de 200 degraus, mas você terá que se desviar das "sugeiras" deixadas pelos burrinhos que são utilizados para trazer você de volta ao topo.





O lugar é lindo, cheios de restaurantes à beira mar. Recomendo o Amoudi Fish Tavern, onde comemos o famoso polvo que fica pendurado escorrendo e o peixe mais fresco da viagem. Você que escolhe.
A água do mar é cristalina, você pode inclusive mergulhar.
Para subir, optamos por um transporte mais tradicional, os restaurantes chamam taxis que custam o mesmo valor dos burros, 5 euros por pessoa.
Neste dia, estávamos comemorando nossas Bodas de Prata. Assim nos preparamos para assistir ao tão famoso pôr do sol, com direito a Moet Chandon  e à varanda mais incrível de Oia.




À noite,jantamos no restaurante Ambrosia. Muito bom.
Santorini é diferente de Mykonos . As praias  são de pedrinhas vulcânicas. Assim, a melhor maneira de  conhecê-las é de barco.Contratamos um passeio de catamarã semi-private, com um grupo de 12 pessoas. O passeio é lindo ! Inclui Red Beach , White Beach , Black Mountain, Hot Springs , aonde você mergulha em águas vulcânicas sulfurosas naturalmente quentes, Messa Pigadia, que é uma enseada de águas calmas aonde almoçamos. O almoço já incluído foi uma boa surpresa, com camarões grelhados, peixe, frango, charuto, salada , macarrão , cerveja, vinho e refrigerantes. Um ótimo custo benefício, já que o passeio custa 140 euros por pessoa. Utilizamos a Volcano Tours. 
http://www.santorini-volcanotours.com/semi-private-catamaran-tour









Voltamos no final da tarde, pois os deslocamentos em Santorini são demorados. Tudo é longe, uns 50 minutos . Por isso, desistimos de conhecer as vinícolas, que já até havíamos agendado.
Quando voltamos, a cidade estava lotada de pessoas aguardando o pôr do sol. E nós,com a super mordomia da nossa casa.


Jantamos no Floga, com linda vista para a caldeira.



No terceiro dia, resolvemos passear por Oia de dia. Com suas lindas casinhas brancas e telhados azuis debruçadas sobre o mar. Passeamos pelo castelo, igrejas e lojinhas.










Não deixem de entrar nas lojas de jóias. Lindíssimas. Os designers gregos são super premiados. Alguns fazem uma versão de prata banhadas a ouro bem acessíveis.


Depois, fomos conhecer Perissa e Perívolos, as melhores praias de areias negras de Santorini.Você não sabe quando começa uma e acaba a outra. Ficamos no Sea Side by Noto. Um beach club lindo com excelente restaurante.






Voltamos no final da tarde para mais um pôr do sol. Era nossa despedida.



À noite seguimos as dicas da nossa hostess e fomos jantar num vilarejo ao lado, no Lefkes. O melhor restaurante da ilha. Comemos de tudo que podíamos e foi perfeito.



Oia é aquela cidade que dá vontade de parar o tempo!!!!