Chegamos pelo Fiumicino. Assim que chegamos já compramos o Chip da Tim por 35 euros, com direito a 8 GB de internet, o que é fundamental numa viagem.
Do aeroporto seguimos para o hotel de taxi , o que recomendo,pois o preço é fixo, e custa 50 euros.A não ser que você esteja ao lado da Estação Termini, pois o Trem Leonardo Express vai direto do aeroporto por 14 euros.
Como ficamos na Via Del Corso, o taxi foi a melhor opção.
Nosso Hotel foi o Gran Plaza Hotel. Um hotel com um saguão lindíssimo, bons quartos( exceção ao meu colchão), ótimo café da manhã e um serviço ok. Mas sua localização na Via del Corso ao lado da Condotti, vale qualquer senão. Foi perfeito. Fizemos praticamente tudo a pé.
Antes de falar nos passeios, uma dica. Compre seus ingressos para todos os museus e monumentos que você pretende visitar com antecedência ou o Roma Pass, que só vale se você for usar também o transporte público.Neste caso, já compre no aeroporto.
Optamos por comprar os ingressos avulsos com horário marcado com direito a fura fila. O que foi muito bom. Falarei de cada um no decorrer do roteiro.
DIA 1
Chegamos pela manhã, deixamos as malas no hotel, pois os quartos ainda não estavam prontos, e encontramos um casal de amigos que já haviam chegado num vôo mais cedo.
Seguimos a pé em direção ao Campo dei Fiori, aonde iríamos comer, passando pela Piazza Navona, uma das mais bonitas de Roma, cujas principais atrações são suas três fontes. No centro da praça, a Fontana Dei Quattro Fiume, ou dos quatros rios, construída por Bernini, representando os quatro rios mais importantes da época, o Nilo, Danúbio, Ganges e Prata.No centro está um obelisco de 16 metros de altura que pertenceu ao Circo de Maxêncio.
Do lado sul está a Fontana Del Moro com seus golfinhos acrescentados por Bernini.
Do lado norte, a Fontana del Nettuno.
A praça está rodeada por restaurantes e belos edifícios, chamando a atenção a Igreja de Santa Agnes e o Palácio Pamphilli, luxuosa sede da embaixada brasileira.
No Campo Dei Fiori , há uma feira com produtos italianos como trufas, azeites e muito mais.
Fizemos um almoço leve na Salumeria Roscioli, já reservada com antecedência, pois o lugar é bem cheio. Comemos burrata com tomates cereja secos, presunto italiano X presunto pata negra ( tenho que dizer que o pata negra ganhou a competição) e um mix de queijos italianos. Recomendo o lugar.
De lá seguimos de UBER para a Galeria Borghese. Compramos os ingressos fura fila sem tour guiado, com hora marcada, no site www.musement.com. que custa 18,50 euros. Imprima seu voucher e troque no subsolo do museu. A sua colecção compreende várias esculturas e pinturas de Gian Lorenzo Bernini, Caravaggio, Leonardo da Vinci, Raffaello, Rubens, Ticiano. O museu está instalado na Villa Borghese Pinciana, um palácio construído entre 1613 e 1616 para Scipione Borghese, com jardins belíssimos. Além da beleza das suas salas, com mosaicos no chão, afrescos nas paredes e tetos , suas esculturas e pinturas são fantásticas. Não perca o Rapto de Proserpina , o Davi , e Apolo e Dafne de Bernini.
Após a visita, voltamos para a região do hotel, tomamos um sorvete na Fatamorgana( bom mas não o melhor) . Fizemos nosso check in e saímos para jantar.Fomos para Testacio, um dos bairros badalados da noite romana. Jantamos no Felicio a Testacio. Delicioso.Comi o melhor Carbonara da viagem.Fazer reserva.
Voltamos ao hotel, e como estava cedo, resolvemos tomar um sorvete na Giolitti, na minha opinião, a melhor sorveteria de Roma. O de pistache e o de arroz, sim de arroz, foram os melhores.
DIA 2
Era dia de conhecer o Vaticano. Compramos nosso ingresso também no site www.musement.com .
Custou 52 euros, com direito a tour guiado, fura fila e passagem direta da Capela Sistina para a Basílica de São Pedro. Valeu a pena pelas furadas de fila, mas a visita ao museu foi muito rápida, passando somente pelas salas principais, lotadasss. Como já havia ido outras vezes sem guia, percebi que vimos pouco do museu. A passagem para a Basílica ajuda a evitar a fila , mas você perde as escadarias lindíssimas da saída do museu.
A fome já apertava, então seguimos para o Bonci Pizzarium. Para mim, a melhor pizza que eu já comi. Crocante nas bordas e macia no meio, com sabores maravilhosos. Você escolhe os sabores e eles esquentam. Estava lotada, tem senha. Valeu cada minuto esperado. Recomendadíssimo. Uma dica, compre as bebidas no bar na esquina pois lá os refrigerantes e as cervejas são alternativos.
Voltamos para a região da Via Condotti , fizemos umas comprinhas, fomos a Praça de Espanha.
Comemos tanto no Bonci, que nem conseguimos jantar. Perdemos a reserva do Da Enzo al 29 no Trastevere. Morri de pena, mas não dava!
Assim, resolvemos passear pelo centro à noite. O que é uma experiência. Os monumentos iluminados são de tirar o fôlego. A Fontana de Trevi estava reluzente.
Na volta, paramos para um sorvetinho e um canolli na Giolitti.
DIA 3
Saímos do hotel em direção ao Mausoléu de Augusto, que está em reforma, passamos pelo Ara Pacis,que é um altar todo feito em mármore carrara, erigido para a deusa da Paz que hoje está dentro de um museu de vidro. Se não quiser pagar para entrar, dá para ver de fora.
Atravessamos a ponte Cavour em direção à praça do mesmo nome, em frente ao Palazzo dei Giustizia, uma construção belíssima e imponente, e seguimos até o Castelo de Sant ' Angelo.
A construção do edifício começou no ano 135 sob as ordens do imperador Adriano, que pretendia utilizá-lo como mausoléu para ele e sua família. A construção terminou em 139, tornando-se, pouco tempo depois, um edifício militar que em 403 se integraria à Muralha Aureliana.No ano 590, enquanto uma grande epidemia de peste devastava a cidade, o Papa Gregório I teve uma visão do Arcanjo São Miguel no topo do castelo, anunciando o fim da epidemia.
Como lembrança da aparição, o edifício foi coroado pela estátua de um anjo.Hoje o Castelo está dividido em cinco andares, inclusive salas aonde foram residências papais.
De lá , tem a vista mais bonita do vaticano. Inclusive da janela aonde o Papa reza o Angelus, que esperamos, mas naqule dia não teve.
Saindo do Castelo, a ponte Sant ' Angelo, emoldura o castelo, com suas estátuas de Bernini.
Passamos por umas ruas lindas, estreitas e cheias de loginhas e bares em direção à Piazza Navona. aonde iríamos encontrar mais um casal que tinha acabado de chegar.
Era hora do almoço e fomos até o Forno di Roscioli no Campo dei Fiori para mais uma pizza. Não se compara à do Bonci.
Caminhamos até o Pantheon, esta magnífica construção,famosa por sua cúpula inexplicável, de uma proporção gigantesca e sem nada que a sustente, com uma abertura de 9 metros de diâmetro (óculo).
O Pantheon originalmente era um Templo, o “Templo de todos os Deuses” e em 609 d.C. foi transformado em uma Igreja Católica, a Basílica di Santa Maria della Rotonda ou Basílica di Santa Maria ai Martiri, talvez por este motivo seja um dos monumentos mais bem preservados da Roma antiga. Acontecem missas e celebrações todos os dias. No interior do Pantheon se encontram as tumbas dos reis da Itália; Vittorio Emanuele II e Umberto I, além da tumba do famoso pintor Raffaello Sanzio.
Nas proximidades do Pantheon, há muitas lojinhas, restaurantes, um café muito bom o Tazza D'oro e a sorveteria Venchi. Que tem ótimos sorvetes e chocolates.
Após comer a sobremesa, seguimos para a Igreja Santa Maria Sopra Minerva, que tem esse nome por ter sido contruída sobre as ruínas de um templo erroneamente atribuído a deusa Minerva. No seu interior podemos observar uma escultura de Michelangelo, Cristo carregando a Cruz.
Um pouco mais à frente, a Igreja de Santo Ignácio de Loyola, com seu belíssimo teto de afrescos de Andrea del Pozzo, com sensação de serem tridimensionais.
Andando mais um pouquinho, chegamos à Fontana de Trevi, hoje vista de dia.
Seguimos em direção à Praça de Espanha e voltamos ao hotel.
À noite, jantamos no restaurante Ivo à Trastevere. Recomendo comer todas as entradas , muito melhor que os pratos.
DIA 4
Era o dia do Coliseu. Compramos nossos ingressos com hora marcada para as 12 h, no próprio site do Coliseu www.coopculture.it , a 14 euros. Seguimos a dica de um blogueiro famoooso que 2 h eram suficientes para conhecer os foruns. Vamos lá, o ingresso não dá direito a entrar e sair dos foruns. Assim,recomendo que você visite o Coliseu primeiro, apesar de ter mais gente,(com esse ingresso não tem fila), e depois conheça os foruns. Não conseguimos ver tudo de manhã. Só o Romano.Uma pena. Ainda bem que já havia conhecido em outras viagens.
Em compensação, dessa vez o Coliseu, não estava em obras e foi uma visita incrível. Recomendo o audioguide. Você compra lá dentro.
Do Coliseu , pegamos um Uber Van para o Mercado Central com uma série de restaurantes com comidas italianas. Bom local para almoço.
Devidamente alimentados, visitamos a Igreja Santa Maria Maggiori. Belíssima, talvez a mais bonita de todas.
Seguimos em direção a Piazza del Popolo, passando pela Quatro Fontane, que é a denominação dada ao cruzamento entre a antiga Via Pia e a Via Felice, caracterizado pela presença nas quatro esquinas de quatro fontes, que dão nome ao cruzamento à rua homônima e à Igreja de San Carlo alle Quatro Fontane.
Na Piazza del Popolo, há um obelisco egípcio de 24 metros dedicado a Ramsés II, conhecido como Obelisco Flamínio.Há também a Igreja de Santa Maria del Popolo, com duas obras de Caravaggio e as Igrejas aparentemente iguais, a Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto.
À noite jantamos no Armando al Pantheon. Um restaurante super pequeno numa ruazinha ao lado do Pantheon, com uma comida deliciosa. Fazer reserva.
Como é ao lado do Pantheon, pudemos ver essa região iluminada, para fechar essa estadia em Roma.