A Alsácia é uma região histórica situada no nordeste da França, na planície do rio Reno. Fazendo fronteira com a Alemanha e a Suíça, a área esteve sob o controle alternado da Alemanha e da França ao longo dos séculos e reflete uma mistura dessas culturas.
Porém, apesar de a Alsácia pertencer hoje à França, são mesmo as iguarias de acento alemão que dominam os menus, a começar pelo chucrute, com uma seleção de embutidos típicos das duas nacionalidades: tem boudin noir, salsicha frankfurter e belos nacos de carne de porco curada. Para uma experiência autêntica vale a pena provar o presskopf, que é uma espécie de terrine, preparada com carne de cabeça de porco, incluindo cartilagens e uma espécie de gelatina. Pode acreditar, é uma delícia. Alsacianos apreciam uma gastronomia, para nós, um tanto exótica. Outra especialidade regional é a tête de veau, ou cabeça de vitelo, em bom português, prato substancioso, servido com molho rico e encorpado.
Usamos como base a cidade de Colmar.
Ficamos no Best Western Bristol Colmar, situado bem em frente à estação de trem. Confortável , próximo do centro de Colmar e com um estacionamento ao lado, o que facilitou muito,pois estávamos de carro.
Deixamos as malas no hotel, e seguimos para Eguisheim.
Escolhida em 2003 como uma das vilas mais bonitas da França, Eguisheim faz jus ao prêmio e é uma agradável surpresa! A cidade possui apenas
1850 habitantes e fica numa região produtora de vinho com mais de
330 hectares de vinhedos. A famosa rota do vinho da Alsácia passa por lá e essa
é uma das mais lindas vilas para ser visitada.
Seguindo o charme das cidades da Alsácia, Eguisheim possui
uma arquitetura peculiar, com ruas estreitas e circulares preenchidas com casas
de madeira coloridas decoradas com diversos arranjos florais e fontes d’agua.
A vila é pequena mas cheia de detalhes e o ideal é se perder pelas ruazinhas e
explorar ao máximo sua atmosfera histórica e peculiar.A sensação de estar
caminhando em um cenário de filme ou de livros de contos de fadas é inevitável. Chegamos no final da tarde, e a cidade já estava bem vazia.
Durante a caminhada pela vila você irá ver:
Um pequeno castelo do século VIII, onde nasceu o Papa St Leo
IX ( 1002 -1054)
Capela de St Leo onde relíquias do Papa St Leo IX estão
conservadas. Fica ao lado do castelo
Fonte de St Leo
localizada logo à frente do castelo e da capela de St Leo é uma das fontes mais
lindas da cidade, datada de 1834 com capacidade para 80.000 litros, uma das
maiores fontes da Alsácia.
Exemplo único de
arquitetura civil e militar do século XV com ruas estreitas alinhadas com casas
de enxaimel em torno das antigas muralhas
A cegonha é o animal símbolo da Alsácia e é muito comum ver
estes pássaros por lá.
Por conta disso existem tantos souvenir no formato de cegonha! Vimos bastante ninhos com cegonhas.
Jantamos em Eguishein no Le Pavillon Gourmand: Também conhecido como Traiteur P.
Schubnel. 101 Rue du Rempart
Sud, Eguisheim.
No dia seguinte, fomos conhecer outras cidades incríveis da Alsácia,
Kaysersberg , Riquewihr e Ribeuville .Todas muito próximas uma das outras.Curta as belas estradas, repletas de
videiras.
Começamos por KAYSERSBERG.
Com nome cujo significado é montanha do imperador, está a 14 km de Colmar. A posição estratégica permitia controlar por lá quem chegava da Alsácia e da Lorena. Teve uma história muito marcada por altas e baixas. Foi ocupada pelos militares desde a época dos romanos e transformada em fortaleza no século XIII, período de prosperidade em que estava sob o controle da família Hohenstaufen. Foi nessa época que se tornou cidade imperial (Santo Império) e se tornou grande exportadora.
O começo do século XVII, entretanto, foi muito difícil para Kaysersberg. A Guerra dos 30 anos deixou a região arruinada e a cidade só se reergueu na segunda metade dos anos 1600. No XIX se instalam por ali diversas indústrias têxteis e no XX a vila é parcialmente destruída pela II Guerra Mundial.
Tudo está mais ou menos concentrado na rua principal, a General de Gaulle, onde está a prefeitura, a igreja, a casa de banhos, e a ponte que proporciona uma das mais belas visões da região. Por ali também está a casa do mais famoso morador da região e Prêmio Nobel Albert Schwitzer.
Perto da ponte está a trilha para o castelo, curtinha e pouco íngreme.
O castelo imperial foi construído entre os séculos XIII e XVI e é um bom representante da arquitetura local desse período.
Na sequência, chegamos a RIQUEWIHR. Uma pérola. Chegamos na hora do almoço e a cidade estava lotada. Estacionar não foi fácil.
No Marché de Nöel, que fica logo na entrada de Riquewihr, a
mais graciosa entre as muito graciosas cidades da Alsácia.
Na barraca de
embutidos, prove lasquinhas dos mais
variados salames, incluindo versões com carne de veado, javali e pato, com pimenta, ou com
novidades, como mirtilo.A Alsácia é uma região de fois grás, tem muitas lojas especializadas e vale muitas comprinhas.
Subir a Grand Rue, ladeira que é a via principal do
vilarejo medieval, cortada por vielas cheias de encanto em forma de lojinhas,
padarias, adegas. O casario em estilo germânico muito bem conservado abriga
caves de vinho, às vezes no subsolo, restaurantes aconchegantes e muitas lojas
de suvenires.
Fundamental é provar a torta
de cebola e o queijo Munster, de sabor e aroma intensos. E como era hora do almoço, paramos para nossa primeira imersão nessa iguaria. Adoramos tanto que ficamos viciados.
A
tradição das padarias da Alsácia é misturada, com tradições francesas como brioches
fabulosos e madeleines fofas, e germânicas, como os pães rústicos com cereais , o pain des epices e
uma versão com especiarias que se assemelha ao nosso pão de mel, mas sem
chocolate em volta. Essas lojas estão por todo lado, para nossa perdição.
A cidade possui contruções originais dos séculos 15 e 16,
entre elas o Dolder, uma torre que antigamente fazia parte da muralha medieval
que cercava a cidade e é um dos edifícios mais altos da vila. Quase toda a vila
possui raízes da mesma época e, como ela foi bem pouco afetada pelas guerras,
boa parte das construções ainda são as originais.
A cidade possui mais de 20
Winstubs, que são adegas onde se vende o vinho produzido na região. Muitas
vezes os Winstubs estão localizados nos porões dos hotéis e comércio local, e
você pode degustar os vinhos da região sem necessariamente ter que ir aos
vinhedos! Alguns dão provas grátis dos vinhos aos seus visitantes, uma forma de
publicidade para que você compre as garrafas das adegas. Outro lugar interessante é a
loja de brinquedos Käthe Wohlfahrt, que é original da Alemanha mas que se
instalou em Riquewihr para acompanhar a tradição de natal da região – um
espetáculo.
No meio da tarde , seguimos para RIBEAUVILLÉ.
Como Ribeuavillé é maior,
estacionar o carro um pouco fora do centro, o que mesmo assim não foi fácil, e caminhar para chegar ao
centro de turismo da cidade.
Na região há três castelos alinhadinhos, que fazem
parte da povoação de Ribeauvillé, o Girsberg-Stein, o Saint Ulrich e o Haut-Ribeaupierre.
Em toda a cidade é possível avistar os castelos e lembrar que a nobreza estava
sempre de olho na plebe, durante a idade média!
O edifício onde está a
prefeitura de Ribeauvillé é um dos pontos principais da cidade, além da casa
Maison des Ménétriers, particularmente uma das casas mais decoradas da
cidade.Também há diversos Winstubs pela cidade, onde é possível degustar os
vinhos Riesling e Gewurztraminer, vinhos
premiados e sim, maravilhosos.
Voltamos para Colmar e já seguimos para o seu centro histórico. Como estava no horário do por do sol, a cidade foi se iluminando. Sim, como era Páscoa, a cidade além de lotada, estava com seus prédios , igrejas , pontes com iluminação especial. Sensacional.
Uma dica. Não deixe de reservar restaurantes , por um erro meu, reservei dois restaurantes para o mesmo dia, assim, não tínhamos reserva para esse dia. Tudo estava lotado, com espera de horas, assim terminamos jantando num indiano.O objetivo era o jantar no Winstub Brenner.
Contratamos a Alsa Cyclo Tours. Escolhemos o tour guiado "The Alsace Wine Route", saindo de Colmar. Super recomendo. As bicicletas são elétricas, facilitando as partes íngremes do percurso. O guia começou fazendo um tour por Colmar, depois seguimos pelo "country side" até Eguishein, fazendo a rota dos vinhos, por entre os vinhedos. O site para reservas é esse :
O passeio foi de meio dia. Voltando a Colmar, fomos passear e realmente conhecer o seu centro histórico.
Estávamos mortos de fome,assim paramos no mercado de Colmar, que fica no centro da Petit Venice
para comer uma flammekueches , aquela torta de cebola que mais parece uma pizza fina, que tem as mais variadas coberturas principalmente com queijos da região.
Alimentados, nos perdemos pelas ruas de Colmar.
A arquitetura mescla o neoclássico francês às fofas casas
alemãs em enxaimel, aquele tipo de construção com estrutura de madeiras
encaixadas entre si e que são preenchidas com tijolos ou taipa. Toda essa
beleza é rodeada, em algumas ruas, por pequenos canais, o que conferiu a esse
pedaço o nome de Petit Venice (Pequena Veneza).
A partir da estação, vemos a Igreja de Saint Martin,
construída no século XIII. Depois a Maison Pfister, um dos símbolos de Colmar.
A Maison des Tetes, é outro prédio famoso, com esculturas de cabeças de
demônios e querubins, e hoje abriga um hotel.
Além do seu centro lindo,para quem curte museus, a grande
atração é o Bartholdi, situado em nada menos do que o local onde foi a casa do
escultor Auguste Bartholdi, que criou a Estátua da Liberdade. Mesmo se não
quiser entrar e gastar com o ingresso, vale passar na frente que tem um pátio
lindo com uma bela escultura!
Tem também o Museu
d’Unterlinden, com acervo riquíssimo, especialmente de arte da Idade Média Alta
e do período da Renascença.
Passear de barco pelos canais é uma vivência bem
interessante também. Eles passam na porta de algumas casas e ao longo do
trajeto é possível sentir um pouco do que é viver por lá.Infelizmente, as filas estavam imensas, e decidimos continuar nosso passeio à pé.
A gastronomia traz o chucrute e o foie gas, nascido na
Alsácia, além das flammekueches (tortas que parecem muito uma pizza de massa
fina), dos baeckeoffes (ensopado de carne com batatas) e muitos doces
deliciosos.
Além dos incontáveis weinstubs — os restaurantes mais
típicos, que oferecem pratos e vinhos locais, servidos em jarras — Colmar tem
muitos outros endereços tradicionais.
Não poderíamos deixar de desfrutar de uma refeição estrelada. Sim ,em colmar tem um restaurante com duas estrelas Michelin, o JY´S. Fica na beira de um dos canais da Petit Venice. A começar das entradas, foi uma degustação de sabores sensacional, os pratos principais , e as sobremesas. Super indico.
No dia seguinte, seguimos para Estrasburgo, parando no Castelo de Haute Koenigsbourg,um dos monumentos mais visitados de França. O castelo ocupava uma posição estratégica quando foi construído no século XII. A sua missão era monitorizar as rotas do vinho e do trigo a norte e da prata e do sal do oeste para leste. Foi reduzido a ruínas pelos suecos durante a Guerra dos Trinta Anos e, depois, foi deixado ao abandono. Em 1899, o Imperador Guilherme II encetou a reconstrução total do castelo, com o objetivo de aí criar um museu e, simultaneamente, simbolizar o regresso da Alsácia à Alemanha. Embora a construção seja recente, o castelo respeita com fidelidade a arquitetura da Idade Média. No interior, o requinte das peças é impressionante, com pinturas de parede, móveis do Renascimento e enormes fogões de aquecimento em ferro fundido. Uma coleção de armas da Idade Média encontra-se guardada na cave, com bestas, espadas de todo o tipo e armaduras.
Em Estrasburgo, nos hospedamos no Hotel Sofitel Estrasbusgo Gran Ile. Super bem localizado, com estacionamento. Perfeito. Mas se quiser um custo menor, atrás dele tem um Mercure.
Comece o passeio nos arredores da Catedral. Todo o entorno da Catedral é povoado de lojas, restaurantes, cafés, bares, e o movimento de pessoas em meio aos pintores e artistas de rua torna o clima do local impressionante.
Se você ainda não tiver adquirido o seu Strasbourg Pass (o passe da cidade que dá direito a entrada nas principais atrações), a hora é agora: o passe pode ser adquirido no Office de Tourisme que fica na mesma praça (não tem como não achar). Ele é ideal para quem vai ficar por 2 ou 3 dias na cidade.
Aproveitamos e fomos fazer um passeio de Batorama já que Estrasburgo é uma das únicas cidades da França que tem o centro cercado por água. O passeio é feito em três grandes grandes etapas: a primeira é sobre a origem da cidade, há 2 mil anos atrás, e seu desenvolvimento até o meio do século XIX, a segunda etapa é a parte alemã, quando a Alsácia foi anexada à Alemanha entre 1870 e 1918, a última parte é um giro pela região mais moderna da cidade, onde encontra-se o Parlamento Europeu. São dois tipos de trajetos: um de 45 que dá a volta na Grande Île (10 euros) e outros de 1h10 que inclui ainda o Quartier Européen (13 euros). Infelizmente na metade do passeio caiu uma chuvaaaaaa!!!! Sim eles tem capas, mas atrapalhou bastante.
Para a primeira noite na cidade , marcamos um jantar no Le Clou . Um winstub com comidas típicas. Onde provamos o maravilhoso aspargo branco, a Tete des Veau, escargots, e o baeckeoffe.
Strasbourg é a maior cidade do Nordeste da França. Está
situada perto da fronteira da Alemanha e faz parte da região da Alsácia. É uma das capitais da
União Europeia – junto com Bruxelas e Luxemburgo – e sede do Conselho da
Europa, a Corte Europeia de Direitos Humanos, o Parlamento Europeu, entre
outros órgãos. Seu Centro Histórico foi classificado como Patrimônio Mundial
pela Unesco.
Fundada no século XII antes de Cristo pelos romanos sob o
nome Argentoratum, foi governada entre os séculos IV e XIII pelos bispos de
Strasbourg até que a população se rebelou e a converteu em uma cidade imperial.
Foi só no século XVII que se tornou parte da França, após a conquista da
Alsácia por Luiz XIV. Começaram então diversas disputas por ela. Com a Guerra
Franco Prussiana, tornou-se novamente germânica, permanecendo até a I Guerra
Mundial, quando voltou às mãos dos franceses. Na II Guerra, em 1940, foi tomada
pelos alemães e, com o final dela, voltou a ser da França. Imagino o quanto a
cidade não foi devastada por essas batalhas.
O centro histórico é incrível, perca-se por suas ruas.
A renomada Catedral Notre-Dame, situada na Grande Île
(Centro antigo), a mais bela catedral da França do ponto de vista
arquitetônico. De estilo gótico foi
construída ao longo de mais de quatro séculos (1015 a 1439) e tem 142 metros de
altura. Até o séc. XIX era a mais alta do Ocidente.Essa igreja traz uma riqueza
de detalhes e esculturas incrível em seu exterior. É lá que está o famoso
relógio astronômico (l’horloge astronomique), decorado com o estilo do
Renascimento que data do séc. XVI e o belíssimo órgão.A entrada é gratuita, mas
para ver o relógio astronômico sai 2 euros e para subir 5 euros. Os tickets
estão incluídos no Strasbourg Pass, um passe válido por três dias que custa
21,5 euros e inclui diversas atrações, inclusive o passeio de barco, o que faz
ele valer a pena para quem quer visitar vários pontos turísticos! Importante: a
Notre-Dame fica fechada para visitação aos domingos.
A praça da igreja e os arredores são lindos. Logo ao lado está a Maison Kammerzell, uma casa histórica que
funcionou como mercado e hoje é um restaurante.
O Palais de Rohan,
pertinho dali, construído em 1742, foi
residência de cardeais, sede da prefeitura e hoje abriga três museus: Musée des
Arts Décoratifs, Musée Des Beaux-Arts e Musée Archéologique.
Na saída do museu, siga em direção as margens do rio Ill e
contemple o visual impressionante. A sensação é de que basta apontar a câmera e
tirar a foto para garantir o clique perfeito: casinhas refletidas na água, uma
ponte ao fundo, flores, árvores e pássaros para compor o cenário perfeito. Cada
ângulo vai se revelar como um cartão postal, e se você ainda não havia se
apaixonado por Estrasburgo, é bem provável que esse seja o momento.
Na sequência, vale subir novamente em direção a Catedral,
dessa vez pela agitada Rue Maroquin. A rua relativamente estreita e cercada por
casas e pequenos edifícios de arquitetura em estilo enxaimel garantem o charme
típico da Alsácia e da mistura entre França e Alemanha.
Bem pertinho dali, aproveite para visitar rapidamente a
bonita Igreja Luterana de Saint Thomas. Construída no ano de 1196(!), a igreja
de estilo gótico é apelidada de “a catedral do protestantismo alsaciano”.
Apesar disso, ela é bem menos procurada pelos turistas e a visita pode ser
feita de maneira bem tranquila.
O próximo passo é retornar para as margens do rio Ill, dessa
vez em direção ao que é talvez a região mais bonita da cidade (difícil afirmar
isso em uma cidade tão apaixonante como Estrasburgo). Sim, me refiro a Petit
France. Inteiramente cortada por canais e margeada por casas em estilo enxaimel
datadas dos séculos XVI e XVII, é difícil descrever em palavras a sensação de
caminhar por cada cantinho dessa região. Aqui a dica é literalmente se perder e
fotografar tudo que der vontade, ou simplesmente parar para contemplar a beleza
do lugar.
Vá até a Barrage Vauban, barragem que data do século 17,
para ter uma das vistas mais bonitas das Ponts Couverts. A Barrage Vauban é
mais nova (foi concluída em 1690), e como o nome diz, é uma barragem para
controle do nível da água do rio Ill. Ambas as construções tinham objetivos de
defesa do território para cenários de guerra ou invasões.
Visitar as Ponts Couverts, pontes rodeadas por torres que
eram utilizadas para a proteção da cidade. Construídas no século 13, as Pontes
Cobertas ganharam esse nome por conta dos grossos telhados de madeira que as
cobriam originalmente (os telhados foram derrubados no século 18, mas o nome
permanece). Passar na Terrase Vauban, que faz parte de uma barragem
antiga. A varanda situada no último
andar tem a mais bela vista da cidade. De lá se vê os canais, torres e até a
catedral!
À noite, jantamos em outro dos mais autênticos Winstubs do centro histórico, o Chez Yvonne. Comida alemã alsaciana , acompanhada de vinhos locais, produzidos nos arredores da cidade.Chega num ponto que você não mais quer chucrute.
Em mais um dia de Estrasburgo,pela manhã, exploramos a parte norte da Grand Île.
Não deixe de
visitar as Places Broglie e Kleber, duas das mais movimentadas da cidade e com
boas opções de comércio, cafés e pâtisseries, além é claro da bonita
arquitetura dos prédios.
Bem pertinho fica uma das mais antigas e importantes Igrejas
de Estrasburgo, a Église Protestante de Saint-Pierre-Le-Jeune (São Pedro, o
Jovem). Normalmente, com a igreja vazia, a visita pode ser feita bem rapidinho.
De lá seguimos à pé , pelas margens do rio até até o Quartier Europeu aonde estão a sede do Conselho da Europa, o Parlamento Europeu e a Corte Europeia dos Direitos Humanos.
A caminhada é deliciosa, passando por parques.
De volta ao centro,se você gosta de compras, este é um bom
momento para dedicar um tempinho para passear por algumas das lojas mais legais
da cidade. A Rue des Juifs é uma famosa rua de compras, mas como é voltada para
roupas e produtos de grife a gente nem deu muita bola. Em Estrasburgo há também
uma versão da luxuosa Galerie Lafayette.
Para quem curte lojinhas de souvenir, os arredores da
Catedral de Strasbourg são recheados de opções. Muitos itens fazem referência a
cegonha – a ave é símbolo de toda a região da Alsácia. Algumas lojas bem
específicas que vale a pena visitar: Un Noel en Alsace (loja de artigos
natalinos); Le Goût du Terroir (uma incrível loja especializada em queijos); Le
Coeur D’Alsace (especializada em Pain d’Épices, uma espécie de “pão de mel”
super tradicional da região); e para os amantes de cerveja, a sugestão é a Le
Village de la Bière.
À noite, para finalizar, comemos uma maravilhosa tarte flambées no La Binchstub.
Sem dúvida, a Alsácia é uma região que deve fazer parte de um roteiro quando na França.